O risco maior
da coluna etcetera do parana-online
Ressalva
A candidata Dilma Rousseff (PT), sempre que questionada a respeito, diz não concordar com a imposição de limites prévios ao trabalho da imprensa. Tal postura merece elogios. Ao que tudo indica, a petista reconhece que aos jornais deve ser dada a completa liberdade para noticiar e opinar, sempre de acordo e respeitando os parâmetros legais. Onde houver abuso, a Justiça, acionada, mandará que se faça a reparação.
Portanto...
É evidente que deve haver um controle sobre as atividades dos jornais, revistas, rádios, TVs e internet, mas este deve acontecer a posteriori, após a divulgação da notícia. “Orientar” e “fiscalizar” antes da publicação, em bom português, é o mesmo que “censura”.
Comparar
O discurso de Dilma no que tange à liberdade de imprensa é mais correto, inclusive, do que o do presidente da República. Lula, aliás, é useiro e vezeiro em atacar os veículos de comunicação. Nesta campanha, ele disse que a mídia se comportava como partido político, referindo-se à divulgação do escândalo Erenice. Veja o absurdo do raciocínio lulista: uma quadrilha se estabeleceu dentro da Casa Civil, houve desvio de recursos e nepotismo, e a culpa é dos jornais?
Última
Em exatos sete dias, os brasileiros vão às urnas para o pleito do segundo turno. Contaminados com os números das pesquisas, os tucanos deixam vazar que estão preocupados com o aumento na abstenção por conta de a eleição cair em pleno feriado de finados. O poder dos institutos é, definitivamente, demasiado.
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