Serra foi melhor
Outro lado
Dilma Rousseff (PT) apresentou-se muito nervosa. Com um raciocínio inconcluso, regra geral em quase todas as suas falas, limitou-se a repetir números já conhecidos e a comparar dados do período de Lula com o do antecessor. Seu pior momento certamente aconteceu quando tentou atribuir ao governo de São Paulo o insucesso da Petrobras na compra de uma distribuidora de gás estrangeira. Sua enrolação foi tamanha que ela usou do tempo inteiro que dispunha e não conseguiu esclarecer sequer o objetivo de sua pergunta. A saída foi repetir tudo o que havia dito antes, mas, novamente, atrapalhou-se. A maioria dos assistentes não entendeu.
Regra boa
A presença de duas jornalistas em um dos blocos do programa, com perguntas contundentes, deu uma graça diferente e enriqueceu o embate. Serra teve que justificar o suposto desvio de R$ 4 milhões do caixa de campanha do PSDB, cujo autor seria um assessor chamado de Paulo Preto. Dilma, por sua vez, foi instada a comentar os desmandos ocorridos na Casa Civil. A indicada de Lula, candidamente, respondeu que Erenice Guerra “errou”. Em tempo: classificar formação de quadrilha, suborno, desvio de dinheiro público e nepotismo como apenas um equívoco é ser “bondosa” demais.
Última nota
Agiu acertadamente a senadora Marina Silva (PV) ao optar pela neutralidade na corrida ao Planalto. Nem o seu voto ela quis revelar. Com isso, manteve a unidade do seu partido e liberou os seus eleitores a escolherem aquele que mais lhe convier. A verde está madura, de olho em 2014.
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