sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pesquisas: você acredita?

Pesquisas da pra acreditar?

do parana-online
Se as pesquisas eleitorais estiverem certas, Dilma Rousseff (PT) seria hoje a presidente da República. O Ibope mostra uma diferença de 11 pontos sobre José Serra (PSDB). Além disso, os dados revelam que a petista está em alta, enquanto o tucano apresenta uma curva descendente. A outra pesquisa conhecida, a do instituto Sensus, reprisa a vantagem da Dilma, mas com um percentual menor: 5 pontos. Se é fato que os números costumam influenciar a decisão do eleitorado, de outro é preciso reconhecer que eles têm errado muito e, quase sempre, não correspondem ao resultado das urnas. Exemplos não faltam, a começar pelo que ocorreu no primeiro turno, onde os institutos asseguravam a vitória tranqüila da presidenciável governista. No Paraná a falha foi ainda mais gritante. Na corrida ao Senado, a consulta de véspera indicava que Roberto Requião obteria a vitória com 20 pontos de vantagem sobre Gustavo Fruet (PSDB). Quando a apuração foi concluída, a distância ficou em apenas 1,5%. Em consequência, por mais foguete que a turma chapa-branca solte, a verdade é que nada está decidido.

Aliás...

No que toca às consultas populares, uma dúvida precisa ser respondida com urgência: como pode o Ibope apresentar 11 pontos de vantagem para Dilma e o Sensus apenas 5, se a coleta das entrevistas aconteceu praticamente no mesmo período? Realmente não há uma explicação lógica. Portanto, das duas uma: ou um dos institutos errou, ou, quem sabe, os dois.

Sabidão

O eleitor não pode ser menosprezado em sua conduta, pois está acostumado a não revelar o voto a ninguém. Dessa forma, quando consultado, não raro ele mente para o entrevistador. A cada eleição, o cidadão fica mais experiente e, por isso, se escuda no anonimato.

Você notou?
Passada a eleição, é difícil encontrar um eleitor do candidato derrotado. Com uma incrível velocidade, quase todos migram para o outro lado. Acontece isso agora claramente com o senador Osmar Dias (PDT). Achar um apoiador que mantenha-se fiel a ele é como procurar uma agulha no palheiro.

Água!

Depois de Serra ter sido atingido por um objeto na cabeça no Rio de Janeiro, Dilma também teve a sua vez ontem em Curitiba. Durante a sua passagem pela Rua XV de Novembro, ela quase foi alcançada por um balão de água arremessado do alto de um edifício. Segundo os relatos de quem assistiu à cena, a bexiga estourou no capô do veículo e assustou Dilma.

Para piorar...

Após o incidente, a petista cometeu uma ofensa grave: ao se referir ao Paraná, trocou o nome para “Pará”, estado da região norte do país. É o mesmo que chamar o Joaquim de Mané. Por conta da gafe, recebeu uma esperada e inevitável vaia, ainda que tenha se corrigido rapidamente. Para quem busca voto, o erro é imperdoável.

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